segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Tenho vergonha de quem governa o meu País, protegido em bolhas além e acima do mundo real onde vive gente com vidas desumanas e insuportáveis.
Àqueles importa-lhes unicamente projetar e aplicar fórmulas teóricas aparentemente perfeitas, suscetíveis de impressionar instâncias europeias, sociedades financeiras e um largo espetro de entidades empresariais (possíveis futuros empregadores). Quanto sangue, imolados e desesperados serão precisos para deter
este comboio rumo ao abismo?

A subserviência ao dinheiro é condenável em qualquer contexto.
A arrogância sem limites é injustificada.
Nunca transferi para o Governo o meu destino.
Não admitirei que me agrilhoem a pactos, programas de convergência ou acordos que não subscrevi nem aceitei.

Saí à rua e sairei sempre.
Não é suficiente, mas é um começo.

Lutarei pela justiça, pela liberdade e pela democracia, porque delas depende a minha vida.